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03 de Fevereiro de 2016

Prefeitura de Mogi das Cruzes sai à  frente no combate ao Aedes aegypti

O combate ao Aedes aegypti já faz parte da rotina na Prefeitura de Mogi das Cruzes, mas novas medidas foram implantadas e antigas ações foram intensificadas diante da ameaça de transmissão de três graves doenças: Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. O objetivo é aumentar a conscientização da comunidade para agir em parceria com a administração municipal na eliminação dos criadouros, além ampliar a atenção às grávidas por meio de orientações e da oferta de repelentes. Em um mês, já foram distribuídos 3.619 repelentes para gestantes que fazem pré-natal na rede pública por meio do SIS – Sistema Integrado de Saúde e do Programa Mãe Mogiana.

Entre outras medidas estão as capacitações de médicos e enfermeiros das redes pública e privada. Os encontros aconteceram nos meses de novembro, dezembro e janeiro, com atualizações sobre protocolos de atendimento às três doenças. Na última aula, os profissionais também receberam informações detalhadas sobre microcefalia e as medidas que precisam ser adotadas caso haja algum registro na cidade. 

Paralelamente, as equipes do Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue impulsionaram ações estratégicas por meio de vistorias, atividades lúdicas e educativas, palestras e reuniões com a comunidade. No dia 18 de dezembro, o trabalho culminou com o Dia D da Cidadania, uma grande mobilização realizada por 579 pessoas que percorreram 35 bairros da cidade, visitaram 13.920 imóveis e distribuíram 1,3 mil cartazes e 17,6 mil panfletos. Uma nova ação na cidade está sendo programada para o dia 20 de fevereiro.

O Dia D de Combate ao Aedes aegypti garantiu uma grande conscientização em toda a cidade e vem desencadeando outras iniciativas. No último sábado (30/01), por exemplo, o secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis, participou de um encontro com lideranças religiosas que se comprometeram a multiplicar as informações preventivas junto às comunidades. “Todos nós devemos manter uma rotina de vistoriarmos semanalmente a nossa casa e o nosso quintal, porque, para evitarmos a Dengue, a Chikungunya e o Zika Vírus, precisamos eliminar o mosquito Aedes aegypti, que vive principalmente nas residências”, explica.

Atualmente, os agentes de controle de vetores se revezam entre as vistorias, ações de bloqueio e visitas para elaboração da Análise de Densidade Larvária (ADL), uma amostragem capaz de detectar qual região do município apresenta maior infestação de larvas do mosquito, o que possibilitará a definição de novas estratégias de combate ao Aedes em regiões específicas da cidade. Até o final desta semana, as equipes devem concluir as visitas iniciadas em janeiro, num total de 7 mil imóveis.

Mogi das Cruzes recebeu, somente neste mês de janeiro, 70 notificações suspeitas de dengue, das quais três casos, todos importados, foram confirmados até o momento. Ainda não há registros de Febre Chikungunya e Zika Vírus neste ano.

Gestantes

Mogi das Cruzes se antecipou ao Ministério da Saúde e investiu cerca de R$ 200 mil na compra de 10 mil unidades de repelentes que estão sendo distribuídos gratuitamente às gestantes que fazem pré-natal pela rede pública, por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS) e do Programa Mãe Mogiana. O surto de microcefalia no País levou o Ministério da Saúde a decretar emergência sanitária nacional. 

A Prefeitura de Mogi das Cruzes também está fazendo um reforço no atendimento a dúvidas e reclamações de gestantes sobre Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, com o Programa Alô Mãe Mogiana, que atende pelo telefone 0800 770 2555. O atendimento é feito por enfermeiras obstetras que tiram dúvidas gerais sobre a gestação, amamentação e agora também sobre Zika Vírus, Microcefalia e uso de repelentes pelas grávidas.

Atualmente, há 2.056 gestantes em fase de Pré-Natal pelo Programa Mãe Mogiana, além de muitas outras passando pelo mesmo processo na rede privada. Nascem, por ano, cerca de 6 mil bebês em Mogi das Cruzes, contando com as redes pública e privada. A média mensal é de 336 bebês que nascem na rede pública e outros 164 que nascem nas maternidades privadas. 

As pessoas também podem buscar informações junto ao 160 da Ouvidoria da Saúde e o 156, da Ouvidoria Geral do município. 

Fonte: Coordenadoria de Comunicação - Prefeitura de Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes

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