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14 de Agosto de 2020
Desde o início da pandemia no país e no mundo, um verdadeiro exército de profissionais da saúde começava a ser preparado para entrar em campo. Na capital paulista, as capacitações de enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos para o enfrentamento da Covid-19 começaram até antes da pandemia ser oficialmente declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 11 de março.
Nessa luta pela vida, muitas histórias foram sendo construídas e lá estavam eles, os profissionais de enfermagem, como protagonistas de um enredo em que o final nem sempre é feliz.
“Tive muito medo de retornar ao trabalho por não ter ideia do que enfrentaríamos os meses seguintes. Ao mesmo tempo, senti empatia pelos meus colegas de trabalho e compaixão dos pacientes ao imaginar que poderia contribuir muito e amenizar a sobrecarga de trabalho no meu retorno”, explica Mayara Ester, enfermeira da Atenção Primária à Saúde desde 2015, que voltava das férias quando assumiu ao lado dos colegas de equipe a linha de frente contra a Covid-19.
Na AMA/UBS Integrada Parque Novo Santo Amaro, Juliana Noronha conta que a rotina mudou completamente nos últimos meses. A tensão diária ao lidar com pacientes suspeitos de Covid-19 na unidade teve dois momentos, como conta a supervisora Técnica de Enfermagem há 10 anos. “Quando escolhi minha profissão, jamais imaginei que viveríamos um cenário tão triste como este atual. Somente ouvíamos falar das pandemias que o mundo já passou, mas presenciá-la está sendo simplesmente surreal”, diz Juliana.
Para ela, a melhor parte dessa experiência é salvar vidas. No município, foram mais de 270 mil altas acumuladas. “Escolhi a profissão certa, a cada dia que passa me sinto mais realizada”, conclui Juliana.
Medo anda de mãos dadas com a revolta, quando a rotina intensa na linha de frente da Covid-19 se depara com o descaso de quem se recusa a seguir as orientações de distanciamento social, uso de máscaras, entre outras medidas recomendadas. “Medo da morte, medo da contaminação, de contaminar os seus familiares e a apreensão com o futuro estão o tempo todo presentes. Difícil é lidar com o desconhecido, o vírus é um inimigo que nos dá essa sensação”, afirma a enfermeira Aline Senes, que atua na profissão desde 1997 e neste momento integra a equipe do Hospital Municipal Bela Vista.
Personagens dessa história, enfermeiros ganharam uma visibilidade que os colocou até de capa e máscara em homenagens feitas por artistas na mídia, nas redes sociais. Gigantes, estamparam grafites e projeções em prédios, onde suas imagens exprimem cansaço, coragem e vontade de vencer. “Acredito que a pandemia trouxe, não só para a enfermagem, mas para todos os profissionais de saúde, maior visibilidade. A mídia passou a contar mais sobre nossa profissão”, diz Juliana Noronha, sobre o reconhecimento dos enfermeiros durante a pandemia.
Fonte: Prefeitura de São Paulo/Secretaria Municipal da Saúde
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