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07 de Março de 2025

Leucemia: saiba como se atentar aos primeiros sinais

Foto: Freepik

A leucemia é uma doença complexa provocada por fatores genéticos e ambientais, em que as mutações podem ser hereditárias, como em casos de Síndrome de Down, ou adquiridas ao longo da vida. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima cerca de 11.500 novos casos em 2025.

Fatores externos como exposição à radiação proveniente de procedimentos médicos como radioterapia e quimioterapia, benzenos, agrotóxicos, solventes, e o próprio tabagismo, aumentam consideravelmente o risco de a doença se desenvolver no organismo. Por isso, é importante atentar-se aos sinais.

“Os sintomas iniciais mais comuns são cansaço, fraqueza, surgimento de manchas arroxeadas, sangramento, inchaço de gânglios, infecção, desconforto abdominal devido a inchaço do baço, perda de peso e febre”, afirma Dr. Gilberto Kobashikawa, hematologista da Santa Casa de São Roque, gerenciada pelo CEJAM em parceria com a prefeitura da cidade.

A doença é dividida em quatro tipos principais: a Leucemia Linfoide Crônica e a Mieloide Crônica, que se desenvolvem de forma mais lenta, e a Leucemia Linfoide Aguda e Mieloide Aguda, que apresentam progressão mais rápida.

“Em crianças, a Leucemia Linfoide Aguda é a mais frequente, correspondendo a 75% das leucemias nesta faixa etária, com taxa de cura de cerca de 90%. Nestes, além dos sintomas comuns como fadiga, cansaço e sangramento, podem surgir, ainda, dores ósseas devido a proliferação rápida de células leucêmicas na medula óssea.”

Em adultos, o tipo Mieloide Aguda é o mais comum e, em idosos, prevalece a Leucemia Linfocítica Crônica. Neste último caso, podem surgir aumento de linfonodos, perda de peso não intencional, febre, perda de apetite e aumento considerável do baço.

"Infelizmente, não existe recomendação específica para inibir a leucemia. No entanto, ao evitar fatores de risco que potencializam seu surgimento e adotar um estilo de vida saudável, é possível diminuir as chances de desenvolver a doença", orienta o médico.

Exames:

Hoje em dia, os exames fundamentais para um diagnóstico precoce da leucemia incluem o mielograma, uma avaliação detalhada da medula óssea; a imunofenotipagem, técnica por citometria de fluxo que examina características celulares; e o cariótipo, procedimento que identifica os cromossomos e possíveis alterações genéticas. Todos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Inclusive, testes moleculares são realizados para classificar o risco da doença.

"Alguns fatores podem dificultar o diagnóstico inicial, como o próprio quadro clínico do paciente e alterações discretas em exames iniciais, que podem não despertar a suspeita de leucemia. Por isso, é importante manter um acompanhamento médico regular e estar atento a qualquer mudança ou sintoma incomum na saúde", reforça o especialista.

Tratamentos:

No que diz respeito ao tratamento, o objetivo principal é destruir as células leucêmicas do paciente para que a medula óssea volte a produzir células saudáveis. No SUS, estão disponíveis tratamentos como quimioterapia, algumas terapias moleculares, como o imatinibe, específico para leucemia mieloide crônica, além do transplante de medula óssea.

"O transplante é indicado para casos de leucemias agudas de alto risco e/ou quando há recaída após o tratamento inicial. Este procedimento tem como objetivo substituir a medula óssea doente por células normais", enfatiza o Dr. Gilberto.

Pela sua complexidade, todo o tratamento requer disciplina, realização frequente de exames e de consultas médicas, o que pode tornar o processo desgastante tanto do ponto de vista físico como emocional.

"Para isso, é importante contar com apoio psicológico, pois esse suporte é fundamental para lidar com todos os desafios desse período. Grupos de apoio, terapia individual e conversas com pessoas que passaram pela mesma situação podem ser extremamente úteis. Manter uma rotina equilibrada, com alimentação saudável e atividades físicas regulares, conforme orientação médica individual para cada caso, também contribui para o bem-estar do paciente durante esse ciclo", finaliza.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

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