Com banco de leite recém-inaugurado, Hospital Mariska Ribeiro amplia serviço para coleta de doações externas no Rio

Com o objetivo de ampliar o atendimento às mães e gestantes da região, o banco de leite inaugurado há um mês pelo Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, gerenciado pelo CEJAM em parceria com Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, segue projeto de implementação de serviços à comunidade com abertura de um posto de coleta.

O complexo integra o Banco de Leite Humano, o lactário e a sala de apoio à amamentação, equipado com bombas elétricas modernas para a extração do leite, frigoríficos para a conservação, recipientes apropriados para armazenamento e poltronas para o maior conforto das lactantes, além de Equipe Técnica capacitada e especializada.

“Em julho, o espaço iniciou o funcionamento do lactário para atender, de imediato, às necessidades dos recém-nascidos internados no Hospital. Agora, temos a alegria em poder anunciar que nossa estrutura está apta a realizar as captações de doadoras e processamento do leite humano doado, o que irá beneficiar diretamente a vida de bebês internados na Unidade Neonatal do Hospital”, celebra Noemia Meyohas, coordenadora médica que está à frente do projeto.

A implementação desse novo setor contou com a parceria do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira/Fiocruz no monitoramento, com a inclusão do Mariska Ribeiro na Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano.

Durante o processo, conforme destaca a médica, as equipes do Hospital foram treinadas para garantir toda a segurança no processo de coleta, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano doado.

Para ser uma doadora, as candidatas devem comparecer à unidade para cadastro e realização de exames, que irão confirmar se estão aptas à doação. Noemia explica que a coleta do leite poderá ser realizada apenas no local.

“A doadora não precisa ser moradora do Rio de Janeiro para fazer a doação, basta que vá até a unidade, para que possamos realizar a triagem e exames necessários”, frisa. Anatália Basile, coordenadora-geral da Maternidade Segura do CEJAM, reforça a importância dessa conquista para a população carioca.

“A presença do banco de leite nessa região vai permitir não só que os bebês sejam alimentados adequadamente ao nascer, mas vai ser também um apoio para que mulheres com dificuldade de amamentar possam garantir o aleitamento exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos ou mais da criança”, finaliza.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Agosto Dourado Hospital da Mulher Mariska Ribeiro

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